Nova Cultura de Amizade

 <<Crônica>>

Eric Costa e Silva

Poucos são os homens e mulheres deste vasto chão denominado de Brasil disposto a compreender profundamente, nossa cultura cotidiana, dada, dentro das relações de amizade e, as suas diversas e diversificadas cores de um arco-íris rarefeito, nas torrentes aluviais tramam um certo ar de desconstrução do outro.

A memória de um povo, no plano das relações pessoais tem muitos lugares para marcarem a sua estada, poucos os são os brasileiros a conseguir se desfazer de uma das maiores formas de relacionamentos de amizade abusivos.

Não estamos aqui para tecer comentários de relações a envolver dinheiro, pois, para nós, as relações cotidianas de amizade, ultrapassam a tonalidade das moedas e o poder dela advindo.

Rume a sua memória para um fato comum, quantas os foram às vezes, onde para lembrar os feitos de um amigo, você se deparou a falar, nas suas conversas cotidianas – em sua maioria das vezes, de momentos do passado, onde grita momentos de fragilidade do amigo.

Quantas as lembranças de fatos a desmerecer e jogar no limbo, a moral e a vida de quem ao seu lado caminha com a pena já datada na sentença de Milton Nascimento em “amigo é coisa para se guardar, no lado esquerdo do peito”?

Numa Terra descalça sempre baseadas em notícias negativas dos dias de um ser humano (amigo) se faz em radiantes, um dia antes, onde as foram abandonadas.

Perde-se a noção básica de amor fraternal e sob a consistência de olhos vão surgindo os males da alma, no qual, o ser a dizer-se amigo, na verdade, torna-se uma espécie de maculador de oportunidades, assim, vão pelos veios dos dedos, as de relações de trabalho, amor, vida religiosa, construções de imagens e tantas outras formas a desvelar, um bem a ser perdido. 

No campo do nascer do dia e destas oportunidades em tempos onde as conversas se dissipam feito a luz no universo, um amigo ao lembrar apenas de péssimas histórias, estará agindo como um ator negativo, uma vez, as histórias assombrosas, podem e vão minando a vida do outro.

No lastro mental dos meus quarenta anos. Paro, Olho, Penso! Vejo, a espera de outra cidade memorial surgir, pois, o homem é parte da cidade e as relações socialmente construídas de suas memórias, também os são a cidade em sua plenitude de área (urbana ou rural)!

Desta maneira, ainda o todo, deve conduzir, a busca do Sol no nosso peito e, acreditamos na necessidade de rever os costumes de amizades, toda a luz em festa, já em tonalidades envolventes de um amigo, sempre a querer o bem do outro, deve levantá-lo para um bom mar de lembranças, caso contrário a palavra amizade, apenas será um apêndice desregrado destas relações.

New Culture of Friendship

<<Chronic>>

Eric Costa e Silva

There are only a few men and women on this vast ground called Brazil willing to deeply understand, our daily culture, given, within the relations of friendship and its diverse and diversified colors of a rarefied rainbow, in the alluvial torrents plot a certain deconstruction of the other.

The memory of a people, in terms of personal relationships has many places to mark their stay, few Brazilians are able to get rid of one of the greatest forms of abusive relationships of friendship.

We are not here to comment on relationships involving money, for to us the daily relations of friendship surpass the tonality of the coins and the power of it.

Rume your memory for a common fact, how many have been at times, where to remember the deeds of a friend, you came across to speak, in their daily conversations - most of the times, moments of the past, where he cries moments of fragility of the friend.

How many memories of facts to depreciate and play in the limbo, morals and lives of those who walk with the pen dated in the sentence of Milton Nascimento in "friend is something to keep on the left side of the chest"?

In an earth barefoot always based on negative news of the days of a human being (friend) is done in radiant, the day before, where they were abandoned.

The basic notion of brotherly love is lost and, under the consistency of eyes, the evils of the soul arise, in which the being to say friend actually becomes a kind of opulent of opportunity, fingers, those of labor relations, love, religious life, constructions of images and many other ways to reveal, a good to be lost.

In the field of daybreak and these opportunities in times when the conversations dissipate made the light in the universe, a friend remembering only bad stories, will be acting like a negative actor, once, the astonishing stories, can and will undermine the of the other.

In the mental ballast of my forty years. I stop, I look, I think! I see, waiting for another memorial city to emerge, since man is part of the city and the socially constructed relations of his memories, so are the city in its fullness of area (urban or rural)!

In this way, still the whole must lead, the search for the Sun in our hearts, and we believe in the need to review the habits of friendships, all the light in celebration, already in surrounding tones of a friend, always wanting the good of the other , should lift you to a good sea of ​​memories, otherwise the word friendship will only be an unregulated appendage of these relationships.