O quê é a Poesia.
<<Jornalismo Literário>>
Eric Costa e Silva.
Bem-vindo a minhas letras, todas, ao encontrar seu tempo de leitura é um elo a unificar mundos em um reluzir latente de histórias garimpadas no cotidiano deste seu prosador e poeta.
Nesta crônica irás rondar a cada canto da sala dos passos de prosas poéticas perdidas e sob o manto de “bites”. Convido-o a puxar o banco e deixar desarmar-se os escudos dos distanciamentos e se achegar a invisível querência da foz rente do prosaísmo.
Sente! Calce as botas de veredas literárias, o nosso encontro, sempre serás, um ato de pertencimento da tribo de quem gosta, lê e quem sabe de forma obstinada, faz ou um dia, fará literatura.
Deste espaço espero a sua vontade latende de andar nos meandros das almas a emergir de searas da esfera individual. Nele, tu poderás correr os olhos de leitura sobre as lentes de paredes, um barco e os amontoados de coisas, cujo tempo permite partida e, ao mesmo tempo, encontro de formas, forjadas, fornalha, forçada do permitir.
Paredes e barcos, assim como esse amontoado de coisas, tais como, a vastidão das escolhas são feituras da coletividade e do poetar. Ato aposto que vai além de rótulos e as poesias fluem do encontro de Ester e Lúcios junto aos arranjos a nos remeter as vestes do conceber as margens deste mar a se colocar sobre os ombros a resposta do quê a poesia e a prosa… Hei de não, separar!
Lúcios, o velho, passa as mãos nos cabelos de Ester e nos faz saber, “a poesia e os idos de inspiração é feito um quadro na parede! Ao olharmos, ele, nos faz sentir a arte e, nos remetem a um mundo de sentidos a nos fazer transmutar e passa o ser, a conotar a propensão do ter como parte das prosas poéticas, da poesia, do poeta e do mundo a enlaçar quem lê e escreve as forjas, formadas, fortes formuladas da literatura”.
Lúcios, uma parede é métrica, volume, cimento, areia, tinta, ferragens e mesmo com tal rigidez. Ela feito o barco no mar aberto se faz em sonho ao ser parte do que os moradores os chamam de lar, Ester, destaca.
Nos cadernos poéticos Lúcios retrata a poesia livre, feito o lar dos poetas sem estrofes e, no saguão das letras, nos quadros memoriais, a poesia, não têm folha em que se escrevesse. Mesmo assim, muitos, o fazem delas suas fontes de vida e de intermeio socializante e até de cura para males do corpo e da alma.
Deixemos, límpido, a prosa, a poesia, na magia do poeta temos a volúpia do poetar, a retratar égide do encanto a ser poematizado. Vale ressaltar, o encanto pode ser belo, romântico, conceitual, abstrato, bem como, pode revelar tristeza e consternação social, porém, tudo será o resultado do observável a tomar seu dia, intervem o bite do seu computador.
Ester tende a ver as anotações literárias de forma a nos remeter a uma parábola, donde no mar, noventa almas poetadas estão no navio a servir seus destinos e a busca de portos para fincarem raízes.
Enquanto Lúcios, vê cada um deles estão a ensinar capítulos de ordens seculares, os seus caminhos de imagens escondidas, tais quais, os rostos do passado do presente como às duas bases sólidas a seguir em retidão versam os ensinamentos de distinção da vida como as ondas e os pontos rebentações.
Ter a vida em prosa, poesia e, a literatura, feito barco e as ondas como nossa passagem relacional por outras vidas, até mesmo, as além nosso cadáver ser apenas, outro emaranhado de lembranças. Em uma ou outra ocasião no tempo, nos propende a saber o ponto onde a truculência das águas nos expõe o ponto final, deixa claro, Ester ao distanciar seus dias em outros cliques pelos quadros dos olhos de Lúcios.
Ela, sabedora destes caminhos tortuosos, tal como a poesia, pode decidir sob os tempos e ciclos de cada navegador, não deixando a poesia, o amor, ou as novas hipóteses de recomeço… Afogarem na maré mansa da mesmice ou mesmo bater nas rasas águas da falta de apenas, o ato de diálogo.
Poesia, substantivo feminino a adjetivar templos da arte de compor ou escrever versos, donde associações harmoniosas de palavras, ritmos e imagens quiçá neste mar revolto ou nos quadros das paredes e do retornar distante depois de longos passos a folhear mais uma vez as luzes do farol, pronto a evitar nossa morte social nas pedras do acanto de um texto, grita outra vez, esse narrador o, bites.
Postos, nestes caminhos a trilhar, a poesia e o poeta, o, bites, você, Lúcios e Ester, reluz no ato a leitura. Catarse ou desengano do principiar da grandeza da razão e da emoção, métrica angular posta em todo o fazer humano e do capital.
Cada qual em seu amontoado, útil, lembrado ou esquecido os são entes da necessária construção social. Então, leia… Prosei e poetifique o seu barco, pinte sua parede ou apenas… Leia e construa a Paz!
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