Relógio Áspero

<<Poesia>> 




Eric Costa e Silva


Há vários calendários nas vidas

Até os nossos dias atuais

Para si o homem não descansa mais.


Moderna, antiga, cotidiana 

Martela e grita o relógio despertador

Acorda a corda por querer

Até mesmo o criado-mudo.


Flores de terras frias

Catedrais de outubro passado

Capazes não os foram para perceber

Ventos fortes necessários iminentes

Do desejo de deitar no parque quando escolher.


Todavia nos resta a chatice

A marmita rala como um sonho

Níquel para pagar o boteco e seus prazeres.


Felicidade de sorrisos de uma ciência efêmera

Grades de uma sala tétrica postas nas janelas das esperanças

Casa vazia, sem amigos.


Duas belas réstias em choque sempre nos é difícil de aguentar

Lá vem outro olhar pronto entre cadeira e mesa separada

Voz mansa, cordial até demais.


Oh! Casinha do fundo de sonho de ganhar a vida

Cansado estamos do não apareceu nada para você

Agora é! Querer o ócio criativo

Agora é! Nutrir o corpo e suas vontades. 


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