Sol em Vestes
Boa noite, Amor. Sem sono
Veja! Na sua cadeira de hóspedes
A mãe ilustração nos observa.
Seu olhar diáfano altivo campeia solidário
Ao pé dos nossos ouvidos reluta valores.
A intentar na sala de visitas, os abraços de ontem
Donde vocifera o olhar
O conjunto branco das possibilidades.
Lado a lado, neste lugar de laços fortes
Paira a universalidade antiga.
Ela se fez presentes nas mudanças,
Até mesmo nas casas atuais das oficinas
Vive aos olhos de todos a boa e velha prateleira
Ela, bem longe dos dizeres escuros dos erros, está posta.
Meninas dos vestidos arco-íris
Garotos das vestes e das dezoito espadas seculares
Ambos! A quem escolherão os longevos,
No ato de ficar serenos com suas mãos perfilados em ombros?
É flor fervilhante de brava juventude
A prateleira nos dá dois cantos de escolha.
Uma escolha os leva ereto a retidão
Dadas em lutas severas dos amigos de Castro Alves
Presentes nas incansáveis pelejas;
Contra as formas de escravidão.
Outra, cabisbaixo, vai sussurrar as velas vozes fáceis
Mastros de homens sisudos sem alma
Ávidos em lucrar, n’alma, em tudo.
Juventudes auriformes
Qual o seu lado da prateleira?
Jovens! Unamos…
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