Sol em Vestes




Eric Costa e Silva

Boa noite, Amor. Sem sono

Veja! Na sua cadeira de hóspedes

A mãe ilustração nos observa.

 

Seu olhar diáfano altivo campeia solidário

Ao pé dos nossos ouvidos reluta valores.

A intentar na sala de visitas, os abraços de ontem

Donde vocifera o olhar

O conjunto branco das possibilidades.

 

Lado a lado, neste lugar de laços fortes

Paira a universalidade antiga.

Ela se fez presentes nas mudanças,

Até mesmo nas casas atuais das oficinas

Vive aos olhos de todos a boa e velha prateleira

Ela, bem longe dos dizeres escuros dos erros, está posta.

 

Meninas dos vestidos arco-íris

Garotos das vestes e das dezoito espadas seculares

Ambos! A quem escolherão os longevos,

No ato de ficar serenos com suas mãos perfilados em ombros?

É flor fervilhante de brava juventude

A prateleira nos dá dois cantos de escolha.

 

Uma escolha os leva ereto a retidão

Dadas em lutas severas dos amigos de Castro Alves

Presentes nas incansáveis pelejas;

Contra as formas de escravidão.

 

Outra, cabisbaixo, vai sussurrar as velas vozes fáceis

Mastros de homens sisudos sem alma

Ávidos em lucrar, n’alma, em tudo.

Juventudes auriformes

Qual o seu lado da prateleira?

Jovens! Unamos…


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